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Visto-me de poesia

 
Tags:  poesia    ternura    veneno  
 
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Visto-me de poesia
Do mais belo traje que há
Caminho no jardim perfumado
Onde a vida acontece
Mesmo ali, ao meu lado

Cubro-me de lirismo
Do vermelho das rosas renascidas
Mergulho no pólen da vida
Onde brotam as palavras sentidas

Das palavras adubo a alma
No semear de versos enaltecidos
Na certeza certa de desbravar
Recantos ingloriamente escondidos

Vagueio ávida pelas palavras
Como um estranho vagabundo perdido
Bebendo em cada sílaba lavrada
O doce veneno proibido

Escrito a 24/09/09
 
Autor
Liliana Jardim
 
Texto
Data
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Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
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Enviado por Tópico
AjAraujo
Publicado: 24/09/2009 21:26  Atualizado: 24/09/2009 21:26
Colaborador
Usuário desde: 20/09/2009
Localidade:
Mensagens: 2163
 Re: Visto-me de poesia
Belíssimo e sensível poema...
As rosas se deixam corar de vermelho
Ante o teu passeio pelo jardim semeando
Em estrofes, os versos da própria alma.

Encantado, poetisa.
Parabéns.
AjAraujo, o poeta humanista.

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 24/09/2009 21:41  Atualizado: 24/09/2009 21:41
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8095
 Re: Visto-me de poesia
Gosto muito do que escreves e como escreves ou lavras as palavras. beijo


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 24/09/2009 22:47  Atualizado: 24/09/2009 22:47
 Re: Visto-me de poesia
Muito belo o teu poema, noto muita sensibilidade nas palavras que escolheste,
pura poesia aos olhos de quem te lê

Beijinhos


Luisa

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 25/09/2009 10:18  Atualizado: 25/09/2009 10:18
 Re: Visto-me de poesia
Olá Liliana!

Muito bonito este poema. Uma espécie de catarse este teu escrever.

E cara colega de "LIVRO", eu, também adubo a alma com palavras, diria mesmo que foram elas responsáveis pelo nascer do sol esta manhã.

Um beijo

JLL

Enviado por Tópico
Ro_
Publicado: 25/09/2009 20:00  Atualizado: 25/09/2009 20:00
Membro de honra
Usuário desde: 25/09/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3985
 Re: Visto-me de poesia


''Vagueio ávida pelas palavras
Como um estranho vagabundo perdido
Bebendo em cada sílaba lavrada
O doce veneno proibido''

Bravo!
Belíssimo!

Beijinho!

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