centelha da vida

gostei desta prosa poética.
tem conteúdo e faz-nos pensar.
abraço

..teremos sempre as estrelas,porque essas minha amiga ninguem as pode apagar...

beijo.

Alexis,

esclarecimento de jurista (não sei se vale para isto...) já não há pena perpétua! Já sobre o brilho é mais difícil de avaliar...O texto é denso e faz-nos reflectir, sobre o sentir e o resto, que pode vir.

bjo
arfemo

...E acabou fazendo um texto de muita qualidade Alexandra, sem escorregar e nem banalizar o tema, dos mais difíceis,levantando questões interessantíssimas, que como já foi dito, leva a pensar.
Valeu muito.
Um forte abraço
Edilson

Alexis

fede a morte.a esquecimento.a memórias afogadas.
em passos lentos,ritmados,ousa entrar pelos corredores sombrios.leva na mão cuidadosamente fechada o bater cardíaco de um pequeno pássaro frágil.sente-lhe o medo,a centelha da vida.
por entre moribundos do já não sentir carrega a esperança tímida.a morte não teme,mas o esquecimento do essencial.a dor abafada,que o ameaça também.o que acontecerá se deixar voar o pássaro?que será da dor,da memória perdida,dos moribundos?poderá a centelha da vida despertar o sol?poderá a vida obrigar ao amor de novo?poderá o bater das asas,em hinos triunfais,encher de música o branco,o negro, das paredes aparentemente condenadas? haverá fuga da prisão perpétua?lentamente lê em voz alta um poema e procura um brilho num qualquer olhar...


Muito bom, excelente mesmo.
Dá para parar,voltar a ler, sem pressa
e então, pensar mesmo nas suas frases.

Abraço luz