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SEM PÉS NEM CABEÇA... (Inédito!)

 
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SEM PÉS NEM CABEÇA...

Umas em cheio, outras em vão
Cada dia é, artesanal, parte...
Artesão de si mesmo, para o são,
Não há resguardo que o farte...

Neste agito de fato há um rolo,
No vernissage, o tronco e as mãos...
E sem saber, é mais feliz o tolo
Que não quer enxergar sua ilusão...

Mais se sabe certo, acerta, não...
E nem quer apontar o que quer
Só importa a si a deserta visão
Que a popular ação torna ré...

Sem mexer com plantas e flores
Que nascem e crescem na emoção,
Vai mesmo é recobrir-se de cores...
Umas em cheio, outras em vão...

Ibernise
Indiara, (Goiás/Brasil), 04.10.2009.
Poema inédito nesta data.
Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.

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Ibernise
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Enviado por Tópico
ângelaLugo
Publicado: 04/10/2009 23:50  Atualizado: 04/10/2009 23:50
Colaborador
Usuário desde: 04/09/2006
Localidade: São Paulo - Brasil
Mensagens: 14852
 Re: SEM PÉS NEM CABEÇA... (Inédito!) p/ Ibernise
Querida amiga Ibernise

Sabe que adoro ler tua poesia
me deixa com a cabeça liberta
e me perco sem os pés num doce
voo que dou em teus versos sempre
que os leio...Obrigada pela partilha
dos teus sublimes pensamentos...

Grande beijo amiga

E, uma semana iluminada de Paz e Amor

Enviado por Tópico
Ibernise
Publicado: 05/10/2009 23:18  Atualizado: 05/10/2009 23:18
Colaborador
Usuário desde: 04/10/2007
Localidade: Indiara(GO)
Mensagens: 1460
 Re: SEM PÉS NEM CABEÇA... (Inédito!)
Olá Angela querida

Muito grata pela leitura atenta. É muito importante sentir esta liberdade, linda fada poesia, amiga dileta.
O chão nos falta qdo vivemos nas nuvens. Esta é a dicotomia do ser emoção e razão. O poema reflete a necessidade deste equilíbrio.
Seja bem vinda.

Bjs

Felicidades.

Ibernise