Os teus olhos, acordam com os teus pretos cabelos,
na tua cara elástica, sobrancelhas são pelos
os teus olhos, dizem-me: “Se queres, uma amante,
Amante de mousse plástica ,gigante
segue a esperança que em ti nos excitou,
todos os gostos que professas, eu sou
poderás constatar a nossa veracidade
desde o umbigo até ao rabo, e a vaidade
uma rica trança que, realmente, é a irmã
desta enorme cabeleira, sã
frisada, que igualiza a espessura,
Noite sem estrelas, Noite escura!
Pálida beleza, de sobrancelhas rebaixadas,
de onde parecem correr trevas apressadas
os teus olhos pretos, inspiram-me os pensamentos
Que nunca serão fúnebres sentimentos
Cada vez que a torneira se abre, saem rios de palavras que tento juntar com um lápis, para matar a minha sede, é assim que nasce a minha poesia