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Tempestade

 
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Tempestade

Vinha caindo a tarde no fim de agosto
As folhas já tinham alguma umidade
O suor caia, descendo pelo meu rosto
E havia relâmpagos ao sul da cidade

As ondas do oceano estavam bravias
A noite já caia com seus mistérios
Violeiros tocavam e cantavam melodias
Gargalhavam e não levavam nada a sério

Mas, o temporal se tornou enfurecido
Os barcos eram atirados na praia afora
Mulheres choravam pelos seus maridos

Terminou a noite, com alguns feridos
Dois pescadores nunca mais voltaram
Para rever mulheres e filhos queridos.

jmd/Maringá, 08.10.09




verde

 
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João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
Ledalge
Publicado: 08/10/2009 21:16  Atualizado: 08/10/2009 21:16
Colaborador
Usuário desde: 24/07/2007
Localidade: BRASIL
Mensagens: 6868
 Re: Tempestade
João,

Apreciadora de sonetos como sou, não poderia de parabenizá-lo por esse belo trabalho.

Um abraço
Ledalge