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Filhos da droga

 
Passeando entre uma avenida e um beco
Com um olhar meio sonâmbulo e embriagado
Deliro... porque nada me parece sombrio
Nem a droga, no seu estado mais puro ou doentio.

Passeio o meu olhar e testemunho
O assombro que matará o delírio
Pareço uma louca deambulando sem rumo
Pelo escuro deleito de qualquer moribundo.

Uma alma doente condena um corpo são
E presencio a vinda da sua morte…
Um vulto vestindo o preto em overdose.

A morte que tenta os filhos da droga
Numa sedução que rouba a vida
São passos em falso... para um abismo sem volta.

 
Autor
Carla Costeira
 
Texto
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Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 24/06/2007 20:30  Atualizado: 24/06/2007 20:30
Membro de honra
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4038
 Re: Filhos da droga
Olá Carla,

Este teu poema descreve uma realidade muito triste. É mesmo isso
Uma alma doente condena um corpo são

Gostei muito. Um poema que todos deveriam ler.

Bjs

Enviado por Tópico
Paulo Afonso Ramos
Publicado: 24/06/2007 21:02  Atualizado: 24/06/2007 21:02
Colaborador
Usuário desde: 14/06/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 2080
 Re: Filhos da droga
Olá,
Impressionante!
Intenso!
E para ler muitas vezes

Parabéns

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 24/06/2007 21:09  Atualizado: 24/06/2007 21:09
 Re: Filhos da droga
Amigaé a pura realidade:(

Esta muito bom e apetece voltar a le-lo:)


Um beijo