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Olhos verdes

 
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Olhos verdes

Faíscas verdes que saíam do teu olhar
Atingiam a meu ser quase mortalmente
Enquanto eu pretendia te conquistar
Fingias que eu não estava aí presente

Teu corpo escultural eu trago na mente
Como estátua da rainha de minha vida
Tua ausência agora me deixa descrente
Que às vezes ainda tenho uma recaída

Eu acho que tudo que bom logo passa
Recordo ainda do nosso idílio na praça
Que o tempo levou e já não volta mais

Agora, te recordando, quase sem graça
Pra esquecer-te, eu ergo a minha taça
Pois só a bebida afoga meus tristes ais.

jmd/Maringá, 19.10.09




verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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