NA REFRACÇÃO DO MEDO

A ânsia de querer entender coisas, nos deixam assim, com as "flores" entre os dedos... e, a busca de se entender o que se esconde atrás do arco iris ou dos musgos entre pedras.
Seriam as sensações do passado que aparecem sem a gente pedir, e nos deixam assim, sem respostas.
Bem, vc me deixou meditando hoje.
beijo no coração.

da refracção do medo posso dizer-te que é o meu inimigo mais íntimo,esse estranho familiar que ora me segura, ora me empurra. do teu poema posso dizer-te que despertei para além do que esconde o medo, os musgos, a luz oculta, a ponta da pena iluminada com que escreves cibele.

beijo

O desconhecido, mesmo que se nos afigure bom, provoca-nos sempre uma sensação de medo.
Gostei muito!

Beijinho

Da infância restam tantas vezes as perguntas, que ainda não foram respondidas pela vida e talvez nunca o venham a ser.
Isto, porque existem questões que não têm resposta e apenas a inocência as consegue formular.
Um abraçoo0!
Abílio

O desconhecido trás sempre uma ponta de medo mas também de mistério que suscita a imaginação para lá da linha do infinito...

é bom ler a profundidade da escrita.

Beijos meu amigo

Caro Arlindo,


«uma flor inominada», sem nome, inaudita, atravessa as veias do poema onde o medo deixou a marca d'água.
Belo.

DM

O medo de ter medo é um pavor que me acompanha
a todo o momento.
Será isso uma defesa?
Como sempre um poema que dá gosto ler e reflectir.
Um beijo, Poeta.
Vóny Ferreira

Sou fã de Cibele... me encontro nela, muitas vezes. Obrigada por isso!
abraço Arfemo!

Maria verde

Arfemo,

Ela começa a se despir do medo, vejo Cibele criando defesa contra esse dragão. E busca no sorriso, o escudo e a direção. Começará a ser auto-suficiente?

Arfemo, desculpe-me a viagem dentro do poema, mas ele me fez imaginar essa mulher-menina que quer enfrentar o desconhecido.

Um abraço pelo belo poema

Núria

E que há para além do que o musgo que se esconde entre as pedras?
Um abraço Arfemo.

Nunca senti medos enquanto criança, o meu único medo era sempre, que não me amassem, hoje tenho pesadelos como uma criança, hoje sim são medos, que surgem na noite, no silêncio como se alguma coisa rondasse, por perto.

Mas me desculpe não vim para falar da minha insegurança, sim para ler o que tão bem escreve, e para lhe agradecer o carinho com que sempre comenta a minha poesia.

um abraço
rosa

os mistérios que nunca se irão desvendar!
detrás do arco-íria para as poetisas, poderá estar o mito com gorro pontiagudo :)) e para os poetas o único e primeiro amor da vida!
Beijinhos para ti ;)

Há nesse misto de cores um caminho longo...
Há também ajustes no tempo, sempre que as musas se adornam de opacidades loucas e se desfazem contra a dureza fria que as circunda…


Bjs

Matilde D´Ônix

"Nos lábios circula-lhe um sorriso"

mais um belo momento

Beijo

Arfemo,
A insegurança natural do homem face à grandiosidade da criação, a eterna busca do desconhecido, num poema que merece tantos aplausos.
Bj
Nanda

Escondemos na pele do rosto marcas que assombram e nos acompanham vida afora, daí criamos o bem estar utópica.