Manhãs mortas

"dei-me a mim, devolvi-me ao vento e às marés."

Dei-me por não saber quem sou
O manto que me cobre o corpo está gasto
Sou a única filha do tempo que corre
sempre contra o tempo
E hoje...
hoje é um único dia que me levará ao sepulcro onde habita o teu reino
Que por tão antigo ser, me acolhe sempre...
Nem preciso me procurar


Bjs


Matilde D'Ônix

poema “enganado nas sombras” mas o céu sabe teu nome e nas manhãs mortas “dei-me a mim, devolvi-me ao vento e às marés”
muito bonito!
Beijo Joma!
Romma

Um belíssimo texto, jomasipe! Às vezes, sentimo-nos despidos de nós, vazios, sem encontrarmos a nossa estrada. Mas, é nesses momentos, que acabamos paradoxalmente, por renascer.

Parabéns!

Abraço

Gil

Simplesmente fantástico Joma
Poema de tema forte, palavras bem colocadas, nos traz de volta à memória, sentimentos enraizados.
Abraço.

Arde no âmago do teu ser
fogueira de canções aladas
onde te entregas aos ventos
e às marés prateadas.

Abraço

Adoro navegar na tua alma mano!!
Beijinhos.

Muito bonito, a cada dia mais belos.
Será meu favorito, é dífícil encontrar palavras
tão belas como aqui, onde passo agradáveis momentos.

abraço amigo
da rosa

"respiro as águas caladas, silenciadas no desespero"

Sensibilidade impressionante com as palavras! Como estou na internet, o correto seria dizer "naveguei" pelo teu poema... mas pra ser sincero: VOEI no teu poema ^^ abços! Marcio