As tartarugas também voam

...o filme que vi no Festróia e o que se vem passando no Médio Oriente e em África, moyivou-me este poema dedicado a estas "crianças que nunca foram meninos" (parafraeando Soeiro Pereira Gomes". obrigado

bj
arfemo

...esse drama pungente a niguém pode deixar indiferente, amigo Gyl. este é o meu modesto contributo.

Abraço fraterno, amigo
arfemo

Obrigado Antonius pela leitura atenta e perspicaz de um poema que emerge de uma realidade pungente.

Abraço amigo
arfemo

...nem as dos aquários...e nós conhecemos (lá saber, sabemos...) essas crianças?

beijo maria joão
arfemo

Uma triste e dura realidade denunciada em seus versos.

Beijo
Ana

obrigado Ana por ser tocada pela inaceitável realidade dos factos que o poema quis transmitir

beijo
arfemo

bem-vinda Marcia a este cantinho e por ter exposto sua experiência pessoal.

bj
arfemo

...Obrigado Frederico, sabe quanto é um prazer tê-lo por cá...mesmo quando a poesia sai do seu sopro lírico...

Grande abraço
arfemo

...não o queria um poema de denúncia, mas um outro olhar sobre a realidade, apenas diferente, mas igualmente dorida, o que a Vóny bem captou.

obrigado querida amiga
beijo.
arlindo

...Neno, é apenas da realidade uma parcela que os midia (e alguma preguiça, convenhamos...)faz os possíveis por ignorar. juri de uma pequena secção do Festróia dói-me todos os anos (e vão 25)ver filmes e documentários excepcionais que não passam nem nas salas de cinema. nem na televisão...

Abraço, amigo
arfemo

gostei particularmente do seu comentário amandu: perspicaz, sensível, atento. agradeço-lhe do coração.

abraço, amigo
arfemo

as crianças e o ódio que, naturalmente transportam no bojo, é mais difícil de erradicar que as boas intenções de que andamos cheios. o poema, é apenas um testemunho de como a literatura também se alimenta desse pús, desse húmus...

beijo Matilde
arfemo

Alexis evoquei intencionalmente o título de um filme, pois foi um dos que mais me marcou e nem sequer estou seguro de que tenha passado no circuito comercial em Portugal (Vale a pena fazer um download...olha que não é nenhuma seca!) e, de facto, de quando em vez, uma imagem vale mais que mil palavras...
solução para os conflitos e o ódio? lemos os clássicos e vemos que a história se repete, o que não invalida a nossa solidariedade autêntica...
gostei de ler, como sempre, as tuas reflexões

bj
arfemo

amigo Carlos Ricardo,
vemo-nos pouco (com tudo o que isto possa querer dizer) e estava longe de supor que me iria apontar um erro irrepetível: o ter recorrido ao roda-pé (algo que, geralmente não faço) para elucidar do estranho titulo escolhido: o resultado foi todo o contrário do que poderia esperar e que o Carlos Ricardo anotou com clarividência: raríssimas foram as referências ao poema, que era um inédito (e assim fiquei sem a opinião de camaradas que muito prezo e que foram por mim desviadas do essencial)

Fico-lhe grato, não pelo que disse (que obviamente agradeço) mas por ter posto o dedo na ferida (culpa minha)

forte abraço
arfemo

olá ângela,
olhou, como sempre bem, não se fixando no tema (culpa minha, como já referi ao Carlos Ricardo)) antes no poema e dele partindo para a realidade (que poderia ter omitido, pois o poema tem uma leitura universal).

beijo com carinho,
arfemo

...a guerra e o ódio existem. sempre existiram. os contornos vão-se alterando, conforme os tempos.
Os poemas, esses, vão subsistindo, consoante o seu merecimento...

Obrigado Gil pela visita e o comentário atento.

abraço
arfemo

...vê bem amigo José, as tartarugas também voam...baixinho, mas voam!

...delírios meta-filosóficos à parte, o teu comentário desventra o poema e revolve-nos os sentidos, que tão embotados andam por vezes.

Abraço do tamanho do mar que nos aproxima,
arlindo

Obrigado Conceição pela atenção prestada, apesar da nota de rodapé (mas o título e o filme eram uma maravilha estética e humana...). o comentário releva da sensibilidade de cada um, essa é a regra, mas muito me apraz a sua opinião!

Bjins
arfemo

gostei muito de ler o seu texto lúcido e perspicaz, que dá mais um sentido a este poema dos sentidos: sim, a tartarugas também voam!obrigado Helen.

Beijinho
arfemo

Querido amigo José Luis,
deixei-o para o fim, por falta de tempo e intencionalmente: primeiro, porque aqui mais uma se prova que o que se escreve revela quem escreve: os valores, os sentimentos, a abertura (tudo aquilo que o José Luis tem de sobejo!); depois porque o comentário entre amigos padece da distância necessária entre o observador e o observado; terceiro, porque alunos tive e tenho, mas o meu amogo não é decerto, é mais do que isso, é AMIGO, com tudo o que carrega essa palvra entre dois seres adultos, lúcidos e que, pessoalmente mal se conhecem.

Por tudo, eo mais que não foi dito, o meu Muito Obrigado.

Forte abraço José Luis
arlindo

...é isso José António, a sobrevivência, que é sempre e só uma sub-vivência. obrigado pelo comentário

abraço fraterno
arfemo

...eu sei ROMMA que és capaz de ir à janela ver as tartarugas voar, e sonhar ...e eu que admiro
profundamente António Gedeão diria que há quem não saiba, nem sonhe, que o sonho comanda a vida...tendo a realidade presente, como ele, soberbamente, tinha!

obrigado pelo comentário e amizade :)
beijo
arfemo

Para ti :)

"eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento"

"é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar."

"Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."

obrigado Rosa!
mas já pensaste que A. Gedeão publicou o seu primeiro livro com mais de 50 anos e é o poeta português (talvez) com mais poemas cantados? porque será?

beijinho :)
arfemo

Meu Amigo Arfemo,
sim Gedeão publicou aos 50, penso como anónimo, porque não gostava da poesia que fazia, depois resolveu dar-se a conhecer.
eu acho que ele teve muita aceitação, pela sua humildade. retratava os problemas da sociedade e fazia crer atravez das palavras que o sonho era o caminho!
Talvez por escrever de forma tão simples seus poemas tocaram as pessoas e as musicas tornaram esses poemas imortais, hoje na boca de toda a gente!
Gedeão tinha uma poesia muito simples, acessível, e é assim que tem de ser a poesia, simples!
A poesia tem de ter deslumbramento pelo que é simples e belo, ser capaz de expressar pensamentos e sentimentos numa forma admirável, com dedicação e paixão! não é para qualquer um! :)) Gedeão tinha sabedoria, era tocado pela simplicidade que é igual á felicidade, simples! Por isso, penso, teve muito sucesso!

Um beijinho
Bons sonhos!
O Sonho é o Caminho! ;)
Romma

ROMMA, prometo-to uma pequena surpresa dentro em breve sobre António Gedeão...por enquanto fica em segredo, só para nós :)

bjs
arfemo

hummm Adoro surpresas :)))
OK Fica em Segredo, só para nós!
Beijinhos muitos para Ti!
Romma ;)

Betha, temos mantido o diálogo possível e procurado, com este mar tão grande a aproximar-nos...e não seria justo nem certo não proceder à correcção: apenas (e não é pouco!)foste gentil e amiga e irmã.

beijo afectuoso
arfemo

Agradeço muito sua presença Domingos, que me habituei a admirar não só pela poesia, como pela procura em partilhar conhecimento, como neste caso deste poeta palestiano que nos ensina (estou a falar de poesia) tanto em tão poucos versos (e sem demagogia)

Obrigado Domingos
arfemo

Olá Vania,
o seu olhar, é sabido, é um olhar atento tb ao lado errado da vida, comovida, que assenta na raiz dos tempos e ainda perdura.
o resto é a sua sóbria,inteligente e amiga presença...

bjs
arfemo

Olá Vanda,
obrigado pelo comentário. bom que gostou!

beijinho
arfemo

Olá amigo Jamaveira,
assim é, e nós vamos construindo estereótipos, que nos impedem de ver a realidade...

abraço fraterno
arfemo

...Obrigado Pedro Geraldo por ter estado atento e partilhado deste meu sentir poético...é sufocante? as crianças agradecem, pois "as tartarugas também voam"...

Forte abraço daqui, deste lado

arfemo

Caro amigo,
sabes que não sou de deixar sem resposta (que é uma forma de estar mais perto das pessoas de quem gosto), mas este passou-me. e o trabalho que deu, como um ourives, a tratar da matéria-prima (as palavras)deste poema para se não transformar num libelo, que para isso tenho outro foro, o de cronista.

se te inspirou, é porque encontrou em teu coração o alimento que redime pela generosidade.

abraço fraterno
arlindo