Sonetos : 

DOR IMORTAL.

 
Quantas noites velei minha agonia,
Com fortes esperanças e sem velas,
Em silenciosas e invisíveis celas,
Onde minha maior dor não morria.

Pois, já na madrugada no outro dia,
Via em meu coração imensas telas,
se abrindo como diversas janelas,
A revelar-me a dor que ainda vivia.

E quando por desespero eu sorria;
Calava-me os espasmos da tortura,
Da feroz imortal melancolia.

Porém, num breve acesso de loucura,
Verti minha dor imortal e fria,
Em canções e versos de angústia pura.

 
Autor
poetaedsilva
 
Texto
Data
Leituras
777
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/11/2009 13:41  Atualizado: 22/11/2009 13:41
 Re: DOR IMORTAL.
Escreve coisas belíssimas...
abraços

Enviado por Tópico
cirodiverbena
Publicado: 22/11/2009 16:22  Atualizado: 22/11/2009 16:22
Da casa!
Usuário desde: 11/07/2008
Localidade: Votorantim - SP
Mensagens: 223
 Re: DOR IMORTAL.
Belo poema, minha amiga...Parabéns...Josias