Prometi, Prometeu

Muito bom!!!

Olá Maria João!

Gosto muito de te ler e muitas vezes agarro os teus textos para partir em deambulações irracionais. Agora, neste texto, bebi essa amargura, e não roubei nem um pouco dessa insónia de olhos abertos. Abriste a porta, infelizmente apenas tinha uma cunha de papel, prevenia correntes de ar. Mais logo, quando a vontade de escrever brotar, logo verei se não me constipei.

Um beijo

JLL

tem vezes que gostava de dividir a morte contigo ou entao trocar o prometido pelo fogo devido,é que do coraçao do pássaro invade uma superflua vontade de voar e para isso preciso das tuas asas.tem vezes que é assim,esquecemo-nos dos nomes tao facilmente como nos esquecemos da voluptuosidade que vida tem em te conhecer.


beijo MJ... chérie chérie.

Isto de fazer promessas tem que se lhe diga! Queres morrer antes de ti, essa é que era boa!

Continua a arder neste inferno que promessas não pagam dívidas!

beijo

Uma morte que mata no sentimento mais divino. Só é curada ou melhor dizendo renascida com novo Fogo ou com muito salero.

Morremos tantas vezes, para renascer em cada nova madrugada...

Um abraçooo! Abílio

Olá Maria João. Gostei deste poema! Ainda bem que te li, pois todos dias morro um pouco assim, vou seguir o teu exemplo e fazer promessa igual!

Muito bem escrito.

Beijo azul@

Quando te leio minha mente divaga por caminhos desconhecidos e instigantes. adorei a perfeita relação com o mito de Prometeu,
beijo!

Maria verde

escrever é isso mesmo.uma promessa involuntária que fazemos a nós próprios.nem que isso seja às vezes um inferno.que se dane o nosso nome.o que é a vaidade ao pé de tamanha compulsão?de tamanho desafio?como se de roubar o fogo a zeus se tratasse,mas dele só sentíssemos a ferida ardente...

cresces diáriamente na tua lucidez sobre o acto,maria.e cresces também no modo como te "expressas"(à falta agora de melhor palavra...)digo eu...mas quem sou eu?

beijo,
alex

Não prometas que vais morrer primeiro que a morte. Se não fico viúvo da minha vizinha! He he he.

Brincadeiras à parte, gostei muito deste poema! É curioso, que ás vezes sinto que morri antes de morrer. Como se me esvaziassem a alma. Tenho por vezes essa sensação...

Parabéns, João!

Beijinhos

Gil

Muitas vezes quando te leio, fico sem palavras.
Pura e simplesmente limito-me a beber cada sílaba
e... a fechar os olhos depois de as assimilar e sentir,
O efeito muita vez é hipnótico.
este poema, derivado ao meu estado de espírito (ultimamente...)teve a particularidade de me tocar
por inteiro. É dos tais que nos causam um arrepio, sabes?
Mas olha miuda. O que sei mais do que nunca éque são pessoas como tu, a quem já abracei e olhei nos olhos, que me dão a garantia que poeta é não só aquele que escreve bem. mas... essencialmente aquele que vai para além das palavras.
beijo.
No dia 5 prometo dar-te um abraço maior do que nós...!
Vóny Ferreira

Há na morte um caminhar por diferentes estágios. Se é do fogo de Zeus que precisas, Prometeu, te dirá como conseguires passar os portais de fogo. Talvez aí se encontrem várias nuances de como morrer é preciso em cada dia

Bjs...muitos


Matilde D'Ônix

Morre-se um pouco todos os dias, estou perfeitamente convencido disso e já o escrevi várias vezes.
O conhecimento desse facto pode em alguns casos fazer de nós imortais.
O que acabei de ler situa-se num plano de transição.
Gostei muito da forma como disseste este sentimento, e como passaste essa emoção para o leitor.

A ninguém deve ser dada a morte antes dela nos acontecer, muito menos sermos nós a dá-la, como alguém dizia, antes de pensar em suicídio, mesmo que metafórico, penso em assassínio! Não é egoismo é sobrevivência e desejo de viver procurando ilhas que nos digam disso!
Quanto há escrita, seria repetir-me, ...que o vou fazer, gosto das imagens sempre fortes que usas para além dos percursos que tomas!
Um beijo M joão

e se morremos como um nada então já estou morta, oremos.

beijo