Mas... Parece Que Te Vejo!

Bonita poesia, com destaque para a ultima quadra, que esta um mimo!

Saudade!

Todo o teu poema esta bem delineado
dá muito prazer lê-lo.
Beijo
Antonieta

Poeta amigo

Essa nau sem direcção
Como é possível assim ser?
O Homem não vive só de pão?!
Então?! Esse coração tem de bater.

Este poema me parece sonho
Hino brando terno de esperança
Onde o Amor surge risonho
Brincadeira aliciante de criança.

Beijinho, gostei de ler
Mil beijinhos envio p'lo mar fora,

rosa

Gyl

Todo o seu texto é um luxo.
Gostei!
Voltarei!..

Abraço luz



Mas...
Parece que daqui eu te vejo
Semi-nua, entre os travesseiros,
Em lençóis de seda repousada
Roçando os pés nas almofadas
E a língua nos lábios vermelhos,
Lentamente, para umedecê-los...

Os olhos negros baixos e acesos
Numa procura distante e sem fim,
A pele resvalada pelo linho e cetim
Enquanto os dedos vão enrolando
As pontas dos seus longos cabelos
Se retorcendo em mil e um caracóis
Enquanto em tua face fulgiam dois
Sóis!
Gyl



Mas, parece que ainda te vejo,
Sorrindo pelos jardins colores
Brincando com os beija-flores
Que, confesso, nunca esqueço.

Mas...
Sua moradia é além dos montes
E lá não bate mais o meu coração,
Essa nau frágil, sem uma direção...
Esse navio frio... Sem horizonte...