Por do sol no sertão

Que bela tela pintas nas tuas palavras, cara Maria Verde... Um transporte etéreo até esse pôr do sol no sertão...

Abraço

Sei o quanto essa saudade te atormenta,
Maria.
Comparo-a muita vez à imensa tristeza e saudade
que tenho de Benguela, de Angola.
A aurora lá tinha outras tonalidades, até a terra tinha outro cheiro.
Termino com as tuas próprias palavras.

"Carrego as lembranças atadas
Ao meu olhar de pasto derramado.
(Suspiro)... Ê saudade!"

Beijo
Vóny Ferreira

Um por do sol num retrato vivo em palavras bem emuldoradas.

Gostei

Beijos

O que faríamos nós sem a saudade. Ainda bem que a nossa língua inventou esta forma simples de dizer tanta coisa.
Saudade é sempre bonita, mas escrita assim com esse amor ainda fica mais saudade.
Em jeito de confissão te digo que apenas uma vez tive saudades da minha terra, valeu por todas ainda hoje agonio só de pensar.
Gostei imenso do seu poema

Beijo
Maria Verde
JLL

Que lindo quadro, onde a tinta que usas é a saudade.
Lindo! beijos

é engraçado como as cores,as texturas,as formas...tudo,ganha mais brilho quando realmente sentimos o que descrevemos.o meu cinza granito e o meu verde são os teus tons ocres.têm vida dentro de nós.amas essa terra e conseguiste mostrá-lo bem,maria.
beijo,
alex

Maria,
Consegues deixar-me até com saudade de uma paisagem que desconheço, mas que pintas divinamente.
Beijinhos
Nanda

pungente e bela lira telúrica.
ah, drummund diz, num poema que não me recordo o título nem os versos exatos agora, que nós carregamos nossa terra aonde quer que formos. o presente poema dá legitimidade á sabedoria do grande poeta, que nasceu em itabira.

Escrita de nascente pura, a sua poesia flui sempre aromas da terra e da alma... Lindíssimo pôr-do-sol que eu, pelos seus olhos, vi!

Beijo!

Poesia também é cor, assobio, perfume e saudade. O resto... são palavras.

Continuação de belas poesias...