Meu fadário
Esta noite silenciosa é o meu fadário
Noite alta, muito escura, quase morta
Ninguém me liga agora neste horário
Nem o vento vem me bater à porta
Estás longe de mim, o que importa
Pois nem eu estou aqui, ando a vagar
Mas a saudade, às vezes, me corta
E saio à noite na rua a perambular
Um dia talvez possa vir me encontrar
Falaremos do passado e vamos brindar
Erguendo a taça da nossa felicidade
Mas enquanto este dia não chegar
Vou sofrendo e chorando sem parar
E continuar vivendo só de saudade.
Jmd/Maringá, 29.11.09
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