Poemas : 

«« O poeta aos meus olhos ( XII )««

 
( Labareda )

Mundo novo

Renasce das cinzas de velhos incautos
Surge um mundo novo, as ideias a seus pés
Transportam-se nas aguas de novas marés
Destituem arcaicos e valores antigos

Como não comungar digam-me vós
Poetas do preconceito gasto em que crês
Que são senhores de palavra cortês
Deixem este mundo evoluir em anelos

Deponham os velhos valores, sem norte
Deixem que a luz apareça brilhante
Fechem o despeito em cofre forte

Carreguem nos ombros a nova palavra
O mundo caminha para um rumo distante
As vozes que me criticam, morrem na safra

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
Autor
Antónia Ruivo
 
Texto
Data
Leituras
611
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.