complemento à gnose

adorei ler.nada acrescento.

abração,
alex

eu também, muito bem construído!

"há muito mais no tempo que a idade", há a "matéria" que viajou.

posso só dizer-te uma coisa?
não sei se há alguém com vontade de saber amar, mas talvez com vontade de amar, que os há.
ama-se, só... julgo eu...


abraço

Se bem entendi emergem metade das probabilidades para ambos os lados das grandes questões. De qualquer modo amar absorverá a totalidade do nosso peso emocional.
Muito bem construido o seu soneto.Felicito-o
Um abraço
Antonius

sabes, apetecia-me comentar, escrever rios a transbordar de palavras mas hoje não estou para isso. deixo-te palavras que, não sendo minhas, te dizem tudo.

"num céu negro que despertava a cidade para a noite, as andanças de balcão de bar para balcão de bar, copo atrás de copo, no abstracto desespero de quem procura sem saber o quê; quando somos infelizes dói-nos o corpo todo, e sentimos a falta daquilo que nunca tivemos, e quem bebe é rudemente ensinado que só se deve amar o que não tem preço, mas tudo tem um preço [...]
Andamos à procura de um corpo que desconhecemos e que está cheio de nãos invisíveis. O nosso corpo é um não ininterrupto. Mas aguarda sempre que seja revelado. O nosso corpo é uma revelação contínua...
Ficarei a olhá-la até que tudo se desvaneça. Já nem sequer se me revela o seu rosto, mas eu sei que o eterno é o que continua depois de termos esquecido rostos e vozes. De que silêncio penso? O silêncio não quer que o esqueças.
Por vezes é difícil estar com pessoas de quem gostamos. Depois, vivemos no interior da sua ausência."
no interior da tua ausência, baptista-bastos.

Concordo que amar é sabedoria, e só se sabendo se ama. Muito bonito soneto. Bj