Eu sou menor do que nada

Dos grãozinhos de areia
que somos, escondemos
algures e apesar de tudo
a nossa impotência no desalento
de o sabermos e sentirmos.
Apesar de tudo, fazemos
parte de um sistema (vivo...) onde
primamos em sair desse buraco
onde nada acontece, mais que não seja
para ajudar o vento a sacudir o marasmo...
Belo e reflexivo poema, Nanda!
Beijo
Vóny Ferreira

Se o mundo estivesse nos ombros corretos, talvez não nos sentissemos assim, sem ter ombro. E seu legado, fica com seus versos. Parabéns! Beijos

Ola

Minha amiga, se me permite tratá-la assim. Temos um legado sim, a nossa palavra, o nosso não.
Basta olhar para a nossa querida Arrábida para ficarmos com a certeza de que vale a pena insistir.

Além disso, junto-me a si nesse mesmo nada. Agora já somos dois pequenos nadas. Veremos...

Este poema é apenas espectacular!
António Casado

Um nada que é tudo Nanda, mesmo que esse nada se refugie nas gotas de orvalho

Adorei o poema


Feliz Natal

Matlde D'Ônix

sei que sentes essa impotência,pois és verdadeiramente altruista.sinto-o.um dia que estivesse só e abandonada queria ter um anjo assim como tu ao meu lado.conheço várias almas assim como a tua.sempre me curvei perante tal grandeza do coração.

abraço,nanda.e um natal como tu gostas.a fazer o bem aos outros

alex

Estas inquietações são a realidade de quem tem sensibilidade para olhar o universo que nos rodeia, mas~as desilusões chegam contudo nunca se desiste...sei que é este também o teu lema.

Gostei muito do poema.

Beijos

Minha querida,como te entendo.
Quantas vezes ja vivi esse momento. Difícil momento.
Uma realidade que infelizmente somos obrigados a conviver.

Mas,neste ano me preparei o ano inteiro, e vou fazer uma festa de arromba para meus pequeninos, quando tiver fotos vou deixar umas no meu espaco,sei que voce vai ficar feliz.
Nao posso ajudar a todos, mas faco o que posso pelos os que estao por perto.
Deixo meu beijo e mais uma vez meus votos de Feliz Natal.

Dizes tudo neste poema, Nanda.

De facto, somos pedaços de nada, impotentes, contra as atrocidades que todos os dias se deparam, perante os nossos olhos.

Belo texto!

Beijinhos

Gil

...
OLÁ NANDA

Doi ver roer a corda que sustenta o
infinito

Sabes? Adorei!

BEIJO
FELIZ NATAL

Nandinha, o teu poema é grandioso! Estou aqui a ler, reler e sem saber o que te dizer.
Dos mais lindos que li Nandinha!

Um beijo enorme

...e o pior de tudo é ver a própria humanidade a destruir a corda que a sustenta.
Resta-nos cantar o desencanto da nossa impotência!

Mas os sonhos não morrem!
Votos de *Festas Felizes*

Abílio

Bolas, Nanda!... Fico sempre agarrada às suas palavras como se fossem minhas, como se me custasse deixá-las entregues a uma tábua de mandamentos que não vai ser lido por quem deveria!...

Sempre irretocável, sentida, humana, profunda e admiravelmente simples, a sua escrita...

Beijinhos de Feliz Natal, amiga...

lindo pensar traz teu poema Nanda
na verdade somos menores do que nada, por isso nunca estás sozinha nesse pensar :)
Um beijo
Romma

Temos que nos render as poucas possibilidades que temos…para poder fazer alguma coisa…mesmo assim acho que já fazes muito .Se todos fizessem um bocadinho como tu!Isto era uma maravilha!
Lindo poema!

Beijocas

Obrigada a todos, de coração.
Beijo
Nanda