pertences

Ola

Poema de alguma dor, ou serão saudades do futuro?
"Tenho uma dor a lembrar-me da vida"... E a vida é o mais importante!

antóniocasado

"seguir em frente", independente do que se sente.
Gostei bastante Alexandra!
Abraços
Edilson

Há dores e vazios,
há marcas e tatuagens
impressas em pedaços,
há dor em estilhaços
neste mar da vida...

beijo

Se "o que já foi" foi vivido intensamente, o que virá viver-se-à como tiver que ser, porque tudo o resto valeu a pena.

Beijo.

Bem sentida esta dor!

Adorei.

bj
Eduarda

Vi nas entrelinhas uma força de náufrago com vontade de sobreviver... (ainda que com dores...)
Muito intenso, o poema!

Feliz Natal!

tens uma ferida no vazio do teu peito
lembra-te a vida naufragada de um barco que não é teu.
ao menos que sabes navegar...

beijos

os teus pertences são aos meus semelhantes. excepto o facto de no meu caso ter um mar. quanto à dor, antiga ou moderna, não deixa de doer. muito mais agora no natal. paciência.


um beijo
mar.

ah, tenho o teu presente para te entregar.e feliz natal, ou vésperas disso.

Olha o que me lembrei:

Navegar navegar
Mas ó minha cana verde
Mergulhar no teu corpo
Entre quatro paredes
Dar-te um beijo e ficar
Ir ao fundo e voltar
Ó minha cana verde
Navegar navegar


Quem conquista sempre rouba
Quem cobiça nunca dá
Quem oprime tiraniza
Naufraga mil vezes
Bonita eu sei lá

Já vou de grilhões nos pés
Já vou de algemas nas mãos
De colares ao pescoço
Perdido e achado
Vendido em leilão
Eu já fui a mercadoria
Lá na praça do Mocá
Quase às avé-marias
Nos abismos do mar


navegar navegar...


Já é tempo de partir
Adeus morenas de Goa
Já é tempo de voltar
Tenho saudades tuas
Meu amor
De Lisboa
Antes que chegue a noite
Que vem do cabo do mundo
Tirar vidas à sorte
Do fraco e do forte
Do cimo e do fundo
Trago um jeito bailarino
Que apesar de tudo baila
No meu olhar peregrino
Nos abismos do mar

Faz parte...
Beijinho

belo este teu poema, saudade e nostalgia em mistura harmónica,
bjs,
JS

nunca gostei do natal,tal como as pessoas que o pintam,não fazem nada durante todo o ano e depois pegam no natal para dizerem coisas bonitas e doces.salvem-se as crianças desta dor e tormenta que eu vivo neste período natalício.

sobre o poema,sem ferir os teus sentimentos.hoje estou pessimista e sugiro para acabar com esta dor,esta eterna dor! um suicídio colectivo...ou então,uns copos de bebidas a arder no estômago e vómitos nas ruas da cidade para alem da meia-noite! para depois chorar nos ombros ,uns dos outros, até não podermos mais,talvez assim,estaríamos perto de atingir o expoente máximo do riso ,depois da noite nostálgica,já para alem das sete da manhã.
já tirei a mascara de Hannibal.que dizes? ,alinhas?