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Alma penada

 
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Alma penada

D'onde veio aquele barulho esquisito
No inicio de uma longa madrugada
Parecia ser um gemido ou era um grito
De quem estivesse a procura do nada

Talvez seria uma alma no purgatório
Que nesta vida pecou e agora pena
Ou alguém que neste mundo inglório
Levou uma vida como a de Madalena

Pensei sair à rua para ver quem era
Mas com medo fiquei só na espera
Para tomar uma medida, se preciso

Poderia ser uma alma triste e penada
Pagando seus pecados pela calçada
Até que pudesse chegar ao paraíso.

jmd/Maringá, 26.12.09



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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