Vai o destino prometendo ao poeta
a origem da fonte num átrio que é comboio
enraizado de signos
e o modo que se incide em três.
Pára o fingimento quando come,
descobrindo por acaso que tem fome
elemento da sorte sem forças
que não desiste para descobrir o facto.
Programa-se convocando os deuses
na espera de colidir a vontade
num rasgo de enxergo em boca sonolenta
como um colibri de encosto.
Completa o corpo que sobra,
o espaço que é apenas musa
no primor de todas as linguagens
lavando as veias que são seivas de pinheiro.
E morre no terceiro elemento,que é cobertor sem lamento!
Eduarda