Sonetos : 

SONETO

 
Tags:  soneto    azul    vago  
 
 

Os braços azuis, calmos e serenos...
A face opaca, a tez cheia de neve
Num movimento lento, puro e breve
O segredo de todos os venenos!

Os olhos leves, neutros e vazios
Um corpo etéreo, pálido e celeste
O perfume presente nesta veste
A boca, objeto d'alma, toques frios...

Tudo isto constitui um sonho sensível
Repleto de reflexos e figuras...
Angelicais lembranças brandas, puras...

Alvas formas sublimes, sonhos plenos...
Vida real, verdade, algo possível...
O segredo de todos os venenos!




sempre seu,
Rommel Werneck
www.poesiaretro.blogspot.com


 
Autor
lordbyron
Autor
 
Texto
Data
Leituras
699
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 04/01/2010 19:03  Atualizado: 04/01/2010 19:03
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3100
 Re: SONETO p/ lordbyron
A simplicidade de um soneto vê-se pela sua leitura e pela capacidade de, durante a mesma, se conseguir autopsiar o que o autor pretende dizer-nos. Li este soneto e vi morte disfarçada de sonho, mas era uma morte simpática e até, atrevo-me, bonita.
Faço o pedido de deixar as suas poéticas por estes lados do Luso.

Abraço