Búrios cobertos por mimosas

Minha querida amiga e poetisa Rosa Magalhães

Vou confessar-lhe: um dia fiz um poema a um poema que não me fizerem. Caramba, queria estar e sentir-me todo na "mira" poética das palavras!
E se esse poema que então fiz fosse poema ao teu belíssimo poema de agora, não era maior poema; talvez, até, poema de menos!

O TEU POEMA

Depois do poema
onde me inventaste
na enormidade dum verso

Depois do poema
que procuravas
e onde me encontraste e quiseste
na simplicidade das palavras

Depois do poema...
podem calar-se os anjos
internar-se silenciosamente os pássaros;
podem os pingos de chuva multiplicar-se em milhões
crescendo os rios
fartando as fontes
que sentirei cá dentro temperada
uma eterna Primavera
de amanhecer claro
de sons, de cores, de aromas...

Sei e soube-me bem
o teu poema!


Agradeço o poema que me é dedicado, certo de que o não mereço

João Luís Dias

Ola ROMMA
Nada importa se a poesia brota nos jardins da tua imaginação. Um fascinante poema de homenagem ao JL

Beijo azul

Belo poema-acróstico!
A poesia também deve ser tecida em terrenos da amizade.
O poeta é um solidário (e solitário também) por natureza.
Grande abraçooo!
Abílio

ROMMA
QUE BONITO.
SÂO AS LETRAS QUE GERMINAM AS ONDAS DO MAR. SÃO AS RESPOSTAS DO MUNDO AO MAR. A ÂNSIA DE O VER VENCER E AVANÇAR. O NOSSO MAR.
PARABÉNS A JL POR TÃO SENTIDA HOMENAGEM DE QUEM TE VÊ POETA. ISSO É IMPORTANTE NO MUNDO SEMPRE.
UM ABRAÇO PARA VOCÊS E PRAZER EM VER UM POUCO DE SAUDADE EM TUDO.
AMANDU

Bela dedicatória, Romma

O nosso amigo Luís, deve estar babado com tantos mimos...rsss

Beijinhos

Gil

Um hino de amizade com dois poemas muito belos, o teu e o que o João ofereceu em resposta, obrigada amigos poetas por esta partlha.

Beijos aos dois