Poemas : 

POEMA SEM DATA

 
Um poema dos confins da calma compus...
Um poema descalço que corre léguas;
E que não se ofusca em meio à claridade
Um poema clarividente...e tão raro
Que sai sem data pela tarde!
Um poema assim tão esquisito
Como o lençol em noite prenhe
Ou o nadar de peixes no aquário
Um poema sem data,vive nove meses no meu ventre!
E quando ele nascer do meu amor
Que venha com choro forte como trovão
E com corais do mar nos pés que andam
A ditar as mazelas da emoção!



Ledalge


"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)

 
Autor
Ledalge
Autor
 
Texto
Data
Leituras
716
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 08/01/2010 22:21  Atualizado: 08/01/2010 22:21
 Re: POEMA SEM DATA
Poema recheado de belas imagens de rara criatividade.

Aplaudo

abraço