Poemas -> Amor : 

Abrindo (a) mão

 
Por entre os dedos me escapaste
pois de areia fina sempre te trataste.
Quando a minha mão apertava
mais de ti escorregava.
Eu sentia o teu esvaindo
graciosamente se despedindo.
E assim,
como quem vê uma ampulheta esgotar o seu tempo
eu ia vendo o teu lado etéreo juntar-se ao vento .
E enquanto me apartava (a)planando meus olhos
meu coração grãos molhados juntava aos molhos.
Mas sem medo voei com o teu movimento
não sabendo que eras apenas sentimento.
E foi abrindo a mão para me juntar a ti
Que percebi que assim nunca te perdi.

 
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Alima
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