Poemas : 

Conjurado

 
Embuste… sai
Foge, corre… para longe
Não esperes mais…vai
Não se torne num Monge.
Ilustre…quanta solenidade
Pela sua companhia
Sereis a minha alegria
E a minha equidade.
Olhos que nos percorrem
Na magia pontificada
Procuram e morrem
Sem saberem nada.

Oh! Quanta amargura
Quanto tormento
Orado em cada momento
Deixais em cárcere segura

Que sociedade ardilosa
Que compostos ilíacos
Estranha vida maliciosa
Em gestos maníacos

Vivo desajustado
Sois o poder
Aquilato ser estimado
Com medo de sofrer
Espelho inflectido
Dia pardo
Ardil assumido
Sois o meu albardo.


Escrevo…para libertar as personagens que não consigo Ser!
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http://catalogoluademarfim.blogspot.pt/

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Autor
Paulo Afonso Ramos
 
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Enviado por Tópico
Vera Sousa Silva
Publicado: 12/01/2008 23:20  Atualizado: 12/01/2008 23:20
Membro de honra
Usuário desde: 04/10/2006
Localidade: Amadora
Mensagens: 4098
 Re: Conjurado
Gostei do poema, com uma linguagem cheia de estilo

Beijo