A NOITE QUE CHEGA!

O teu poema esta bonito
mas deixa-me comentar com outra poesia.

Poema
Sandman – Homem do tempo e areia

Sou a areia desse teu
Tempo onde por mim
Passaste e deixaste
Uma palavra em mim gravada.

Sou o tempo que ganhas-te
E nunca para traz olhas-te
Nunca em mim pisas-te
Tou na areia escondido.

Sou um grão pequeno
Na areia escondido
Na areia perdido
Nunca desenterrado
Apenas na tua mão
Achado.

Sou o tempo que ainda tens
Sou a razão porque a esta praia
Vens, sou apenas um grão
De recordação.

Sou eu mas tu não me vez
Sou eu mas tu não me vez
Sou eu.

Levantei-me com o vento
Num remoinho me transformei
Aonde fui dar nem eu sei.

Sou um grão de vida no teu cabelo
Sou o arroz no teu arrozal
Do teu sal.

Sou uma especiaria
De alegria,um grão
De emoção
Onde tu guardas na tua mão.

Sou o tempo a passar
E tu, em mim pequeno,
A não reparar.

A não reparar neste grão
Que viaja pelo vento, que
Nesta noite no teu quarto
Soprou, e me levou.

Sou o tempo de amar
Areia no teu olhar
Sal no teu coração
Lágrimas de emoção.

Apenas sou um grão
Que tu viste no chão
E que um dia esteve na palma
Da tua mão.

E se desfez levado pelo
Vento ,da tua janela aberta
Para me receber
Mas tu sem saber.

Me desfiz no tempo
Num doce momento
Num doce tormento
Num doce rebento.

Hoje sou mar onde
Tu te vais banhar
E na tua cara agua
Lavar.

Hoje só um vai e vem
De emoções, que te
Recordas, vá acorda
Vem o meu cheiro de mar
Cheirar.

Sou de novo um grão de
Areia,na tua mão
Guarda-me com emoção
Junto a teu coração.

Ass: Ricardo NEVES

comenta depois este meu poema

chega a noite e o murmúrio surdo das palavras que não se ouvem

bjs
Eduarda

A noite traz no silêncio o que alma anseia!

Belo Poema!
Abraço
Van

"Ouço grilos cricrilando,
Ouço corujas a piar,
Só não ouço o som amado,
Da tua voz a me chamar!"

Fatinha,
eu que adoro grilos, borboletas,
eu que continuo a ser a menina
que se recusa a crescer, adorei
este teu poema.
Beijinho grande

Sua poesia tem um toque tão perfeito que não consigo definir ainda. bj

Existem chamamentos inaudiveis no silencio da noite que tarda

Muito bonito o teu poema.

Beijo azul

As vezes o silêncio não fala, mas canta. Ouça...

Beijo,

Rudá

Belo poema de amor...
e essa voz responderia assim:

"No silêncio do meu quarto penso em ti,
À velocidade fugaz do pensamento,
Revejo então a hora em que te vi
Pela primeira vez... doce momento..."

Com amizade

Fatinha,
A sonoridade da voz do ser amado é algo inesquecível.
Beijinho
Nanda