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Fingindo

 
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Fingindo

Quem roubou a minha infância
Talvez fosse um anjo meio torto
Pois sem me considerar menino
Eu me considero um ser morto

Quem roubou a minha juventude
Talvez fosse uma bruxa do mal
Pois viver sem toda a plenitude
É como o tempero sem ter o sal

O amor é um sentimento bonito
Você finge que gosta de mim
Eu finjo que sempre acredito

Vamos por este caminho ao além
Você finge que o mundo é azul
E eu finjo que está tudo bem.

jmd/Maringá, 23.01.10

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verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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