SONETO ÍNTIMO OU SEGUNDO AUTO-RETRATO

fiz este soneto ontem num bar.quebrei a métrica.consertei agora.

beijo

j.

e não me convidaste para ir beber um copo contigo?imperdoável,amigo sancho!eheheh...

não, alexandra. não era hora.fiz num guardanapo de papel, sozinho numa tarde de chuva. estava muito quieto e triste. nem percebi os erros que acertei depois.

beijo,

j.

ps: acho que é o soneto mais bonito que fiz, porque a alma o ditou.

eu que não sei rezar, fhatima, tentei fazê-lo aos meus mortos da minha maneira.

beijo, flor.

j.

lu, minha flor,

é só um breve inventário de quem nada deixa, além de algumas palavras sem sal e chora seus mortos.

beijo.

j.

maria ivone,
o chico buarque não é de hollanda, como se assina, não é do brasil onde nasceu, não é de portugal onde malcriadamente se intrometeu e cantou a linda revolução na qual implora um cravo. chico buarque é do mundo.pela humildade que tem, é possível que ele não saiba.esta linda canção dele esteve proibida no brasil na época. vivíamos a ditadura.

j.

neste soneto, mario, vai um pouco de mim.ou o fim.

j.

viver é atolar num mar de merda, maria joão. eu não estou mais aguentando. quase estou a dizer - chega.

beijo,

j.