SONETO DE ANALICE

mário,

você escreveu e analice acabou de ligar agradecendo pelo soneto. ela bem o merece. é um encanto.

abraço,

j.

analice é uma menina pura e tímida, mãe de dois filhos lindos. é no fundo uma mulher forte que merece todo o meu carinho. e este soneto é pouco.

beijo,

(maria eduarda também tem um soneto)

j.

conceição,

eu comecei a fazer poesia, vindo da letra de música, por conta de festivais. eu escrevo -não ria - poemas cantando. e vc percebeu bem. se não houver ritmo não há poesia. e eu - pobre de mim - não sei tocar um instrumento.

carinho, minha poeta.

conceição,

este soneto fiz pra quem precisou no momento em que precisei. a dona ele eu sequer a conhecia. quando morreu minha mãe não saiu do meu lado.ela merece mais. não sei se posso.

beijo, minha irmã adorada. te amo.

j.

quando morreu minha mãe, antónia, esta menina, mãe de dois filhos, não me saiu do lado. entendeu a minha dor, mesmo quando rabisquei uma elegia num bar ao lado da capela onde se fazia o velório. eu estava bêbado. aqui publicada, esta elegia, para minha mãe.eu daria, a ela, analice, um livro de sonetos e ainda lhe ficaria devendo pela ternura que meu deu, num momento tão sentido.

carinho.

j.

você é um encanto, maria joão, sabia?

beijo e te prometo um soneto. seu nome já sugere poesia.

j.

e quem disse que o soneto é pra se dançar também?

dancemos...mas eu não sei dançar...aprendo.

beijo,

j.