Era a mais linda e resplandescente Das esferas, dos astros, satélites, Cosmos;em sua magnitude etérea. Era cheia de amor e lobisomens, luar E serenatas. Em meio a satélites artificiais, infernos Astrais e planetas com nomes de deuses E assim como tais, fora de nosso alcance Mortal. Lua cheia de dragões, São Jorge, bandeiras E lunáticos que pousaram em teu solo abordo De uma águia. E com essa loucura do espaço, loucura santa Trazida por um desses seus aventureiros; Me atiro da janela me tornando um Ícaro lunar. Caindo em direção ao seu eclipse, topando E desviando de asteróides de Drummond Pelo caminho, mas encontrando a luz No fim de um buraco negro. Lua da minha janela, de tantas faces, lados, Metades, poetas e outros pensadores universais. Eu choro e você brilha, eu durmo e você aparece! Meu amor perdido também te vê, meu inimigo à Espreita também te ama! Lua da janela do meu quarto, dessa noite Sonolenta e dos meus dias de voltas ao redor Do sol. Estrela Dalva, zodíaco,Ovnis e Reino dos Céus! Brilhando em minha janela enferrrujada. Brilhando e me banhando como aquela lua cantada. Lua da minha janela onde mora o meu olhar quando penso em você.
Re: A LUA DA MINHA JANELA
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