Poemas : 

DIVAGAÇÕES

 
Eu converso,
Com todo o ser disperso.
Não estou só! Nem submerso.
Neste todo imerso.
Agora, tão adverso ao Luso verso.
Melhor seja o berço. Noutro regresso.
Melhores sejam as almas. Em seu progresso.
Verso... Oh! que universo!
Temporariamente adverso.
Contas de meu terço.
Em saberes que, à vida eu alicerço.
Quanto do mundo eu atravesso,
Ao universal ingresso.
De criança eu não padeço.
Vida da qual, eu não me despeço.
Neste abraço… Que corpo eu peço.
Em caminho que, não mereço.
Neste esbanjar que recebo.
Ao andar que ainda não percebo.
Serei assim, ou sempre mancebo?
Glória de quem ao mundo amanhece!
E no corpo envelhece.
Ao saber que não escurece.
E sempre no horizonte aparece.
A dar o valor a quem ao bem obedece.
E pelo seu semelhante padece.
A Ti, Deus, Rogo a Prece.
Do mundo que nos aparece.
Ao nascer que nos merece.
Neste dom de criatividade
Em constante actividade.
Olhos meus… De infinda cavidade.
No corpo, sempre em demanda da verdade.
Na luz da humanidade.
Ao expoente de nova natalidade
Sigo mais uma idade.
Que, me dará nova identidade
Na avançada realidade.
De uma mais ajustada liberdade
À humana capacidade.
Do saber da cósmica universalidade.
Que nos guiará à claridade
Da real espiritualidade.
Eduardo Dinis Henriques

 
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Eduardohenriques
 
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