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O saber: para o bem o para o mal?

 
O ser humano desde tempos imemoriais vem registrando em hieróglifos, pergaminhos, papiros e artefatos diversos, a sua grande capacidade inventiva.

O homem através do tempo vem conquistando com este potencial que o difere das outras espécies - a inteligência - que o Criador lhe dotou e tornou privilegiado, avançar nos diversos campos do conhecimento sobre a natureza das coisas e das pessoas.

Se, por um lado, estas conquistas determinaram um maior progresso das tribos primitivas e das nações contemporâneas,

Por outro, nem sempre geraram benefícios diretos para os povos e, mesmo em muitas situações propiciaram catástrofes de triste memória, como as explosões de bombas nucleares lançadas sobre Hiroxima e Nagasaki, dentre outras agressões do homem contra o próximo.

Gerar tecnologias representou no passado e, mais ainda hoje, o poder de dominação, de hegemonia de uma nação sobre outra.

Assim, as grandes conquistas nos campos da navegação na península ibérica - venezianos, portugueses, espanhóis - durante o período do renascimento, culminaram com a descoberta de novos continentes, ampliação de mercados e a colonização de povos, como na América índia e na África.

Impérios existiram e se consolidaram com o domínio tecnológico - especialmente dos armamentos de longo alcance (mísseis), desenvolvimento da aviação e da navegação submarina - submetendo os povos conquistados às suas doutrinas, linguagem e servidão.

A questão que se coloca é:
O desenvolvimento tecno-científico a quem serve, de fato?

AjAraújo, o poeta humanista, escrito em Julho de 1994.
 
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AjAraujo
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