Poemas : 

APENAS ATORDOADO

 
Num exíguo e curto espaço
Há tempo suficiente
Para perceber num instante
Que há gente boa e má gente

É fácil não custa nada
É só prestar atenção
Basta olhar à nossa volta
Para tirar a conclusão

Vemos gente bem-falante
Mas miolos…têm poucos
Mas é lá nos gabinetes
Que “jogam” a vida, dos outros

Senhores de tudo e de todos
Cuidado com o que fazeis…!
Porque o mundo treme, não morre
Apenas, anda aos papeis

Vocês lá no vosso trono
Não penseis que o povo dorme
Apenas atordoado
Do torpor…que o consome.

Gil Moura


As palavras saem de dentro de nós, e se dispersam indefinidamente, no tempo e no espaço...

Gil Moura Pseudónimo de Mário Margaride

 
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Moura365
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Enviado por Tópico
Avozita
Publicado: 19/02/2010 20:21  Atualizado: 19/02/2010 20:21
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 Re: APENAS ATORDOADO
No fundo, todos andamos atordoados.
Muito bem gerida a tua ideia, que
deu um bom poema.
Beijinhos Gil
Antonieta


Enviado por Tópico
eduardas
Publicado: 19/02/2010 20:46  Atualizado: 19/02/2010 20:46
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 Re: APENAS ATORDOADO p/Gil
Pensando nos seus umbigos lá tentam iludir o povo.

este já acordou mas se sente um pouco sonâmbulo. Deixai-o acordar de vez.

bj
Eduarda


Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 19/02/2010 21:36  Atualizado: 19/02/2010 21:37
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 Re: APENAS ATORDOADO
Que bom ler o teu belo poema, pois além do mais faz-me lembrar um poema que corria em tempos idos e que ouvia em casa muitas vezes (desculpas se for a despropósito...):

"Ó Vós que do alto império
Prometeis um mundo novo
Calai-vos que pode o povo
Querer um mundo novo a sério"

abraço
arfemo