Poemas : 

TITÂNIDE (contrição)

 
Tags:  madeira  
 
Sei que estas pedras me ferem
Lançadas por magna funda
E esta lama me tolhe
E esta água me afunda...
Mas que fiz eu para acossar,
Ou que não fiz para travar
As raivas que são latentes
E me vencem,
quase sempre?...


Teresa Teixeira


 
Autor
Sterea
Autor
 
Texto
Data
Leituras
863
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
16 pontos
8
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 22/02/2010 11:04  Atualizado: 22/02/2010 11:04
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8104
 Re: TITÂNIDE
Há uma coisa que saliento na tua escrita, isto comparativamente com muitos textos aqui publicados: é que falando de mágoas, sabes colocá-las de forma nunca agressiva, nunca em forma de queixa dirigida, quando muito só contra ti mesma. Isso dá uma elegância imensa à tua escrita e isso pouca gente saber fazer.
Beijinho.
São


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/02/2010 13:06  Atualizado: 22/02/2010 13:06
 Re: TITÂNIDE (contrição)
Sterea eu nunca diria melhor que a Roque. Se me permites e não querendo ser deselegante, assino por baixo do seu comentario. Um poema que sinto


Beijo azul


Enviado por Tópico
AnaMartins
Publicado: 22/02/2010 14:38  Atualizado: 22/02/2010 14:38
Colaborador
Usuário desde: 25/05/2009
Localidade: Porto
Mensagens: 2220
 Re: TITÂNIDE (contrição)
Pois eu vou plagiar a Conceição com todas as letras e sinais de pontução!(depois acertamos contas)
Perder e saber apreciar o que ainda se tem é uma quase virtude, diria eu!
Acrescento apenas e só o quanto te adoro!

Beijo e beijinho em contagem decrescente. hihihi


Enviado por Tópico
ÔNIX
Publicado: 22/02/2010 15:14  Atualizado: 22/02/2010 15:14
Membro de honra
Usuário desde: 08/09/2009
Localidade: Lisboa
Mensagens: 2683
 Re: TITÂNIDE (contrição)
Redimir os pecados, através de actos e contrição, sentidos e elevados, será sempre um passo em frente naquilo que eu chamo de; rever o tempo, enquanto é tempo.


Muito belo o que escreveu

beijo


Matilde D'Ônix