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SOMBRAS

 
Sombras inundam o meu ser decadente
Arrasto-me na lentidão demente
De um amor que me tornou vilão
Poeta esquecido, ardido, no caixão.

Sorte a minha de amante descrente
Solto as amarras rumo a oriente
Para caçar a lua, companheira fiel
Bebo agora do cálice de fel.

Não fez Deus luz no meu buraco
Sou tão pequeno, tão fraco
Bebo na ilusão do amor
Amo a solidão noiva da dor

Bruno Carvalho

 
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bcarvalho
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