Poemas : 

poema semi-popular

 
Tags:  dedicado ao amor  
 

Com a eternidade
de um beijo,
amor,
algo foi saciado.
Talvez a vontade ,
o ensejo,
do céu
só querer
ao teu lado.

De viver ,morrer contigo,
da morte não querer saber
de não interessar paraíso
enquanto o Amor cá estiver.

Da eternidade
de um gesto,
amor,
aprendi uma coisa e bem:
este instinto tão primário
de sem ele ser ninguém.

E me fico agora aflita,
mas feliz por escolher,
este mal- bom
que me agita,
embora me faça sofrer.

Escolhi o amor por vontade
e ainda o preço a pagar :
o ciúme, alguma dor,
menos doce liberdade,
de vez em quando a saudade
e o medo de terminar.

O senhor leitor
me desculpe
o poema semi- popular.
Só lhe peço que me escute
e não se esqueça de amar.

Rima pobre
é dura sina,
mas com vontade
e valor
escolhe o autor
a sua rima.

Esta quero-a pobre,
simples ,semi- popular,
para que ninguém mais me cobre
ou me acuse de me “armar”.

Já me basta esta desdita
de viver e amar em vão.
Venho agora só provar
que também eu sei rimar
sofrimento nobre e tolo
com elevada paixão.

E quem disser que só minto
e com o sentimento embirro
que beba então absinto
e releia o que aqui digo.

Poderia continuar
pelas teias do infinito
mas não vos quero maçar...

Termino com um manguito
muito ao gosto popular.


cruz mendes

 
Autor
Alexis
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Enviado por Tópico
Mariaa
Publicado: 27/02/2010 03:04  Atualizado: 27/02/2010 03:04
Colaborador
Usuário desde: 23/08/2009
Localidade: Braga
Mensagens: 2621
 Re: poema semi-popular
Então desces-te às raizes
e aqui te trouxeste nua a crua
nestes momentos felizes
em qua até se riu a lua!

E até eu me estou a rir
e peço perdão pelo facto,
tu uma teia quiseste urdir
e depois fazer um fato...

E eu quando digo o que sinto,
se o sinto não me apeteçe tomar
um chazinho de absinto
para a outro lado ir parar!

Escreve o que te vai na alma
na mesa de uma taberna
mas escreve com a tua calma
e solta a poesia tão terna...

E se dizes o que sentes
não tens porque te culpar
e aqui deitas as sementes
que algo bom vão germinar!

Fica bem e aqui retorna
com uma estrofe quentinha
e uma poesia que entorna
amor e paixão linha a linha!

N Beijos e mil abraços siderais da amiga ao dispor
Mariaa*+* *+*

Enviado por Tópico
Paulo Moraes
Publicado: 27/02/2010 03:27  Atualizado: 27/02/2010 03:27
Muito Participativo
Usuário desde: 05/12/2007
Localidade: São Paulo
Mensagens: 55
 Re: poema semi-popular
Aqui se brinca, na minha terra
De se escrever coisas com rima
Quem sabe escreve, quase não erra
Nos iis põe todos os pontos em cima...

Leio com atenção aqui essa menina
Que acha que tem uma rima pobre
Mas a experiência bem logo me ensina
Que tem lá no peito um coração nobre.

Mas está muito triste aqui essa prosa
Que ama e vive uma vida em vão
Como pode a poeta assim talentosa
Viver os seus dias sem uma grande paixão.

Então segue escrevendo, segue pra frente
Vê se usa seu dotes, exercita usa sua mente
Vem dizer de alegria para toda essa gente
Que tem coração forte, mas muito carente.


Enviado por Tópico
Moreno
Publicado: 27/02/2010 10:48  Atualizado: 27/02/2010 10:48
Colaborador
Usuário desde: 09/01/2009
Localidade:
Mensagens: 3482
 Re: poema semi-popular à Alexis
Não há manguito que resista ao amor popular

O absinto foi sempre uma fonte de inspiração dos poetas.

beijo


Enviado por Tópico
Henricabilio
Publicado: 27/02/2010 11:08  Atualizado: 27/02/2010 11:08
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Localidade: Caldas da Rainha - Portugal
Mensagens: 6963
 Re: poema semi-popular
Daqui ouvi este grito
que não sei bem o que encerra...
Mas lembro então que o manguito
é daqui da minha terra.

(rss)

Um abraçoo!
.Abilio.





Enviado por Tópico
luciusantonius
Publicado: 27/02/2010 14:51  Atualizado: 27/02/2010 14:51
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Mensagens: 669
 Re: poema semi-popular
Cantando te escutei
Para além do Ramalhal
A tua voz idolatrei
Num cantar medieval

Senti ser de sempre o amor
Humano tesouro sem par
Da vida ser o calor
Que nos vem aconchegar

Eu te saúdo amiga
Na verve que deveras sinto
Acho bem que o amor
Prefiras ao absinto


Aceita o meu terno abraço
Em vero gesto paternal
Na amizade sã enlaço
Apreço não trivial

Nunca desprezes a rima
No teu belo versejar
A rima é coisa que anima
O são gosto popular

antonius