QUE NÃO FOSSE ASSIM

Fico fascinada com a sua capacidade de "vomitar" os momentos de vidas, em vidas, relatando-os de uma forma real e profunda.

Gostei muito de ler

Bjs

Matilde D'ônix

Caro Júlio,

o seu talento para "criar" personagens, na primeira, segunda, terceira pessoa (mais do singular que do plural?), que podem até ter nomes de pessoas que existiram ou existem, é notável e não é dos menores, permitindo-lhe, a partir de uma frase, de uma imagem, de um gesto, de uma figura, abrir ou fechar a janela ao mundo, a uma cidade, ao passado, ao futuro...
Um abraço

a vida nos dá em troca aquilo que quisemoss dela.
mas tenho que admitir que a escreves e descreves como ñinguém.

bj
Eduarda

Pois Caro Amigo,

Escrever a vida com clareza ao fim de tantas viagens nas ruas, avenidas, ruelas e muitas vezes em becos sem saída, é arte para quem sabe escrever.

Assim ficamos a saber mais uma história que (quase todos) os homens sabem.

A prostituição veste-se de formas incríveis.

Saibam os homens respeitar todas as mulheres que de motivo em motivo sempre querem encontrar o perdão para uma culpa que nunca as larga.

Ao homem exige que saiba amar, mas acima de tudo terá que ter nos gestos a capacidade de as perdoar, dando-lhes o céu no inferno da terra.

Abraço Amigo Júlio

JLL

pois eu abraço a tua poesia e estendo o meu abraço ao poeta triste.um abraço que não prende,mas que afasta a solidão e que acompanha a liberdade.um abraço triste.
tenho saudades de me rir contigo,mas alguém roubou isso de nós.estou triste e abraço nenhum me consola.nenhuma poesia me consola.nenhuma justificação me serve.nenhuma história me convence.

abraço,então
alex

gosto de te ler neste registo autobiográfico, embora triste são de uma riqueza ímpar.

beijo

no outro dia escrevi sobre as putas. levantei o coração e disse: hoje escreves as putas, nem que te fodas. e ele logo me correu para os dedos. sabes? a vida nunca é tanto, sempre é quase nada, como escrevias no outro dia, também num outro dia escrevi um sem número sobre esse quase nada. dizia: quase nada é tanto e eu tenho tão pouco. a verdade é só uma, adormecer é difícil quando dói e a memória não nos pára de doer.


beijo paizinho,
mar.