Poemas : 

Fado negro de Esperança

 
Open in new window

Negro,
o fado cantado,
que dos lábios caiados de cinza,
soa triste...
existe,
um tom arrastado,
no sol que olha de soslaio e passa ao lado!
Fado...
vestido de negro cantado,
que me esvoaça do peito rasgado,
soando a mar tristonho...
suponho,
que o mar já não canta,
não seduz, nem encanta
e perde-se perdido no seu ondular...
fado, que me enches de água doce o olhar
e de Sal os meus lábios que cantam!
Fado negro, que anseio colorir,
com as notas esperançosas,
da voz da minha Amada!
[Agora],
...abraçada a Esperança,
enquanto de mim vertia Palavras,
anseio que os meus lábios,
voltem a cantar Sal, nos Teus,
ao som do Mar, que afinal, sempre nos encanta!
Que canta,
murmúrios as rochas,
que nos dança, no Olhar
e nos faz sentir em plena Liberdade!
Fado...
por Amor, transformado,
em melodia de Sol dourado,
[porque o Amor, está sempre ao meu lado],
no escorrer dos versos,
da Alma deste homem,
para este canteiro de Poesia.


Andy

 
Autor
Andy
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1082
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
14 pontos
6
0
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 11/03/2010 11:08  Atualizado: 11/03/2010 11:08
Colaborador
Usuário desde: 19/04/2009
Localidade:
Mensagens: 4812
 Re: Fado negro de Esperança
o fado (ou destino?)cantado em tons de cinza e muito amor...sem esquecer a poesia...

abraço
arfemo


Enviado por Tópico
rosafogo
Publicado: 11/03/2010 12:14  Atualizado: 11/03/2010 12:14
Usuário desde: 28/07/2009
Localidade:
Mensagens: 10484
 Re: Fado negro de Esperança
Belíssimo poema, fado é sempre triste, e nele há amor e esperança.
Parabéns boa poesia.


Abraço
rosa


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/03/2010 16:12  Atualizado: 14/03/2010 16:12
 Re: Fado negro de Esperança para Andy
E que belo canteiro
E que portento o Homem...

Fado
Que cantas e me encantas
Ao tornar de cada Aurora
És a fonte das esperanças
Onde nasce o aqui e o agora...