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Paraíso perdido

 
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Paraíso perdido

Vi a felicidade passar entre os meus dedos
Passou depressa que não senti a emoção
Talvez ocorreu por eu não ler os segredos
Que dominavam as linhas do meu coração

Mas talvez alguém um dia meus versos leia
Porque os escrevi somente para lembrar
Achei que era meio-dia, mas era seis e meia
E daquele paraíso eu pude apenas provar

É muito fácil ser feliz por um momento
Mas o prolongamento é difícil de manter
Por isso é que há choro e também lamento

Quero lembrar esse tempo alegre e bom
Que havia um rio manso e o prazer de viver
E desta fase vivida só ficou a recordação.

Jmd/Maringá, 29.03.10



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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