CANÇÃO SEM TEMPO

palavra que não, helen. pura invenção da minha cabeça. os casarões da conde de são joaquim são lindos, ficam perto de onde moro. pena, por brigas entre herdeiros, viraram cortiços. o poema é da minha cabeça.pura invenção.

beijo,

j.

Nossa! Parece tão real! Que pena que viraram cortiços. Essas brigas de herenças podem durar a vida inteira. Um ótimo dia pra vc, poeta.

o poeta, aqui no caso, antes de tudo é um jornalista, portanto, levado isso em conta, pode ser duplamente fingidor. tudo depende da situação e dos fatos apresentados.

beijo,

j.

eduarda,
ver
a vantagem de morar num bairro antigo é a de poder, com ouvidos e paciência, poder desenterrar histórias também antigas. se verdadeiras ou não, isto é o que menos importa.

beijo,flor.

j.

interessante, maria ivone, é que escrevi este poema há alguns anos. e foi todo ele concebido pela imaginação. agora, que estou cuidando do inventário da minha mãe, mesmo sendo o único herdeiro do pouco que ela deixou, vejo que o poema foi uma premonição. a gente já começa a ser roubado por aqueles que constituímos, porque a lei obriga, para nos "defender". depois, vem o estado querendo comer parte do pouco que possuímos, antes mesmo de possuírmos. melhor não ter nada, pelo menos neste país de bosta onde vivo.

beijo,

j.

amigo arlindo,

o poema nasceu, de fato, da imaginação. mas, confesso a você, tudo hoje me parece tão real, que posso até jurar que os fatos são verdadeiros.

abraço,

j.

claro que sei. aqui, não sou por louça velha,mas até por caixão de defunto.

beijo,

j.