Sou uma sombra sem oásis, nem palmeiras
Na ponta dos dedos ainda escorre a seiva
Que em outros tempos corria intempestiva
Que tentava derrubar todas as fronteiras
As de pedra e cal, e as ténues e imaginárias
As fronteiras da mente de poeta cativa
Do olhar sob o qual via o mundo, viva
Era a expressão coberta de ideias amontoadas
Mas hoje, sobe os cabelos soltos, fios de neve
Fragmentos que aqui e acolá sobrevivem
Envoltos em nuance estúpida mas leve
Até essa leveza me pesa, mas não ajuízem
Por detrás da sombra pernoita o oásis
E os dedos só esperam que as ideias enraízem
Antónia Ruivo
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Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.
Duas caras da mesma moeda:
Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...