Poemas : 

15.A Gaveta da Pedra

 


Aglutinemos nossas almas, talvez possamos dar um pouco de alegria à nossa infindável tristeza.

Gostaria que o meu encontro com a morte fosse lento
Como esta necessidade de te escrever bela.
Não saberei a saída desta árvore
Também não a quero deixar porque faz parte de mim.
E tu, bem...
E tu vens comigo curar as feridas
Enquanto nossos corpos se tocam num abraço.
Porque é mais fácil despir já,
As folhas que no corpo alegres tiveram agitações.
E só o coração contará depois esta história.
Porque se trata de uma história
Esta vontade de imaginar sorrisos dentro da boca.
E destronar os preconceitos que temos sobre a felicidade.
Porque o possível,
É o avesso das horas
Que passaram nos momentos em que não te tive.
Mais uma vez,
Desconheço o que a tua boca toca
Porem,
sei perfeitamente o que dançamos neste pensamento.

 
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Caopoeta
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Enviado por Tópico
MariaDeCarvalho
Publicado: 08/04/2010 10:31  Atualizado: 08/04/2010 10:31
Da casa!
Usuário desde: 11/03/2009
Localidade: Suiça
Mensagens: 421
 Re: 15.A Gaveta da Pedra
Que bom começar o dia lendo um belo poema,
Obrigada pelo que deste ser querer. querendo...

Um beijo no cêu com um sorriso dentro da boca...


Enviado por Tópico
cleo
Publicado: 08/04/2010 17:32  Atualizado: 08/04/2010 17:33
Usuário desde: 02/03/2007
Localidade: Queluz
Mensagens: 3731
 Re: 15.A Gaveta da Pedra
Não sei se este poema e todos os outros da tua gaveta(que não li), farão parte de um segredo até agora bem escondido a sete chaves... seja como for, o que me fica no pensamento depois de te ler é o sentimento com que adornaste cada palavra, cada verso. O carinho que derramaste por todo o poema.
Um amor proibido?
Um amor não revelado?
Ou algo vivido a dois, apenas na imaginação do poeta...

Gostei e irei certamente ler os anteriores

Beijo


Enviado por Tópico
Margarete
Publicado: 12/04/2010 21:34  Atualizado: 12/04/2010 21:39
Colaborador
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Localidade: braga.
Mensagens: 1199
 15.A Gaveta da Pedra ao caopoeta
normalmente gosto de morrer. essa lentidão de que falas faz sentido quando matamos o corpo antes do coração e ficamos, de corpo caido e coração pulsante a ver rostos passar-nos pelos dedos, rostos familiares, primeiro a medo, depois de medo. o medo. o grito. o absurdo que é ser humano. normalmente gosto de morrer mas só quando não são os outros a matar-me.

gosto deste teu mundo de morte e desassossego.




p.s. os sorriso estão lá antes de morrer, mas só quando sou eu a matar-me.


beijo,
mar.