Poemas : 

17.A Gaveta da Pedra

 


Aglutinemos nossas almas, talvez possamos dar um pouco de alegria à nossa infindável tristeza.

Quando as emoções dominam a angústia
E a necessidade mergulha no desconhecido,
O segredo para a desmistificar o ponto
Onde todos os pontos se convergem
É a execução da honestidade intelectual.

O regresso inteligível confunde-se com a aridez
E surpreende-nos.
Hábitos mentais
Fecham-se em suas concepções estéticas.

Com a lucidez renasce a esperança e a sobrevivência.

Paralelamente à coragem de prosseguir
Travam-se combates entre o corpo presencial
E o esforço individual.
O imediato interesse mesclado difunde-se
E desprende-se do humano profundo.

Para aprovação da expectativa
Perante o ritmo no seu estado mais puro,
Ossos crescem nos subúrbios deserdados.
Árvores inspiradas
Desde a tenra infância
Causam sensações de estranheza
E pequenos fenómenos hiperactivos
Constituem uma espécie de antídoto
À solidificação da pedra na gaveta.

 
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Caopoeta
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Enviado por Tópico
Alexis
Publicado: 09/04/2010 19:22  Atualizado: 09/04/2010 19:24
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 Re: 17.A Gaveta da Pedra para caopoeta
eheheh...às vezes o exercício do pensamento é um bom antídoto,é.pelo menos ocupa a mente...haja "honestidade intelectual",como cura,ou pelo menos tratamento paleativo para certas angústias.é que às vezes,com isso, de repente,deixamos de nos sentirmos importantes.nós e as nossas emoçõezinhas pequenas.

bem...foi mais ou menos assim que li isto,pelo menos.talvez porque me fosse conveniente no momento.rs.

beijos