Poemas : 

Dança na floresta

 
Tags:  amor    esperança    sonhar    floresta  
 
Encontrava-me em mais um dia como tantos outros

Caminhando livre entre árvores e flores

Sem pensar em nada e tudo simultaneamente

Ah! A alegria de por momentos viajar livremente

Tocada pelos simples prazeres

Como o aconchegante abraço do Sol e vejo então doces potros

Tal como eu disfrutando das simples circustâncias

De um caloroso dia de Primavera e sem instâncias

Rodeiam-me agora sem medos, seres curiosos

Observando-me com aqueles penetrantes olhos castanhos

Sem quaisquer vestígios de vícios maldosos

Sem qualquer traço de sob humanos tratos

Livres no seu pequeno recanto sem objectivos tamanhos

Apenas sentir, sobreviver, pocriar sem contractos

às vezes gostava de por momentos como eles ser

Nefasto este humano mundo é-o tantas vezes

Que cada segundo que tenho a sorte das cidades me afastar

Agradeço a Deus por ainda assim me presentear

Com pequenas alegrias já tantas vezes esquecidas

São as horas de maiores alegrias e é nesses

Pequenos momentos que sou eu e puramente eu

É nas horas de silêncio e solidão que se torna meu

Este espírito que habita-me e cresce

Por isso danço loucamente até poderia-se mesmo dizer

Pisando flores e folhas no húmido chão da floresta

O corpo não contesta

Muito pelo contrário, pede mais, quer viver!

E então o sol desce

É agora já hora do branco luar

Saio da floresta e vejo-me percorrer

A húmida e fria areia branca à beira Mar

Fria mas tão reconfortante de sentir e ver

Deito-me nela e fico assim, simplesmente a observar

A imensidão de estrelas para as quais um dia vou voltar.

 
Autor
Mafalda-Sanches
 
Texto
Data
Leituras
1459
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/04/2010 20:07  Atualizado: 09/04/2010 20:07
 Re: Dança na floresta
Poema
Como a princesa dançava

A todos encantava, muitas juras
De amor foram feitas,
Muitos corações foram desfeitos.

Muitos príncipes vieram do estrangeiro,
Todos eles cheios de dinheiro,
Mas quem ela amava era,
Do povo, não tinha tesouro,
Mas mesmo pobre seu coração,
Valia ouro.

Um dia eles se encontraram, e secretamente
Namoraram, se beijaram trocaram palavras
Amor e sentimento.

Como a princesa dançava!


Numa tarde de verão a dança,
Da princesa tocou seu coração,
O jovem era um violinista,
Ele tocava ela dançava.

Ao som do seu coração,
Ela o convidou a dançar,
E seu corpo contemplar.

Os anos passaram,
A princesa no castelo dançava
Seu amado secretamente observava,

E gostava!

Tamanha dança era poesia,
Seu corpo era a alegria,
Que o jovem pobre a muito,
Não sentia.

Dançava ao som de um,
Violino, tocado com amor,
Tamanha alegria.

A vida naquele momento,
Era de alegria, ela dançava
Ele sorria, alegria, amor todo o dia.



Dança princesa! Que eu toco
A musica no teu coração,
Dedico esta, canção num cantinho,
Do teu coração.

Tempos em que ela viu,
O seu amor adoecendo,
Com delírios dizendo,
Como ela dançava!

A princesa com um príncipe se casou,
O jovem velho foi ficando,
Mas a princesa foi-se dele lembrando,
A cada som de violino tocado, foi sorrindo,
Dançando sua aura elevando.

Quando ela dançava a poesia,
A sua volta fluía, a alegria era transformada,
Em magia, o amor em paixão, a vida numa doce emoção.

A princesa velhinha ficou,
O seu amado, cada vez mais doente ficava,
E por ela delirava o amor nunca passou,
O violino também já era velhinho.

O seu marido o rei,
Numa batalha morreu,
E ela do reino desapareceu.

Mais tarde ela em casa dele,
Apareceu, já velhinha mas
Com alegria, ele pela ultima,
Vez tocava, ela junto a lareira,
Dançava.

Ela era a sua dança, ele a sua doce
Lembrança, mais uma vez se beijaram,
Ele tocava o amor, e ela não sentia dor.

Ele já moribundo pediu!

Dança para mim
Eu estou aqui, antes de partir,
Quero-te ver a dançar,
Quero-te mais uma vez tocar.

Quero te pela ultima vez amar!

Antes que a morte me venha levar com ela
A dançar!

Gostei do poema
parabens espero que gostes do meu