É facil falar dos outros mas seria facil eu falar de mim?

As vezes olhar-mos o espelho é difícl. Também quando julgamos os outros não nos responsabilizamos pelas mudanças, que um auto julgamento imputa. Eu tento olhar-me, mas é verdade que as vezes dói, pois somos humanos, cheios de fragilidades.
Achei tua poesia muito bela, além de um sentido profundo que faz olhar-mos para dentro, também em uma musicalidade que encanta.
Grande abraço, foi muito bom ler-te.
beijos

luciano
Abordaste um tema bem pertinente e se calhar bem a propósito, pois em algum lugar de todos os dias há sempre alguém que fala de alguém e na maioria dos casos não o faz por bem...
E o pior é que esse alguém que dos outros fala, normalmente tem plateia!
E mais não digo, pois dava pano para mangas...

Gostei do teu poema com todas as palavras que lhe colocaste.

Beijo

Olá Luciano, tudo bem?
Certas vez falei sobre julgamentos e venho partilhar contigo, como ato solidário as tuas palavras.
________________

Vivemos um dia-a-dia em que julgar faz parte da rotina.
Julgamentos que afetam a vida das pessoas de forma, muitas vezes, irremediável.
Casos em que um erro de julgamento modifica tanto as vidas envolvidas que me faz ficar pensando na crueldade que é não poder, não ter como, provar sua razão.
Isso tudo, afinal, faz parte.
Estamos aqui e vivemos em sociedade.
Regras existem e temos que cumpri-las, mesmo quando elas nos desfavoreçam a ponto de alterar de forma, muitas vezes definitiva, nossas vidas.
Mas, além desse tipo, há outros julgamentos que não têm razão de existir.
Não há porque, nem para que.
São aqueles julgamentos morais que todos se acham no direito de perpetrarem.
São aqueles que se acham no"direito" de apontarem o dedo e serem taxativos:
"Eu não te perdôo por fazer isto".
Quem poderá dizer que nunca foi julgado?
Quem já passou incólume por esta vida, sem que nenhum dedo tenha sido apontado em sua direção?
É momento de parar para pensar.


Abraço

Rosangela