[dobro a vértebra ao verso quando nasce]

Cara Dolores,
Obrigado por mais este comentário. Espero que sim, que lhe diga algo.
Um beijo
Xavier Zarco

Cara Alexis,
Quando escrevo penso que tenho algo a dizer ao outro, mas quando me leio, não nos que acabo de escrever, mas dos que fui escrevendo ao longo destas duas últimas décadas, tenho muitas vezes uma ideia muito diferente daquela que esteve na génese. Trata-se portanto de um processo de reescrita, de reformulação de temas, de novos processos, de um novo olhar. Talvez por aqui se possa descortinar as tais linhas cruzadas ou tangentes neste poema. Mas só mesmo outra luz, outro olhar é que poderia ler, não esta minha luz ou este meu olhar.
Um beijo
Xavier Zarco

sim...acho que entendo o que dizes.o próprio que escreve é outro já quando lê.diria mesmo mais:é outro de cada vez que lê.cada experiência de leitura,mesmo que do mesmo texto,é diversa.

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Camarada Vilians3,
Obrigado por este comentário e, sobretudo, pela boa nova do eco.
Um abraço
Xavier Zarco

Camarada Albertos,
De facto assim é. Pode o poeta dar cabo do poema, mas se fizer outro poema ou o leitor nele encontrar matéria para ser poema, não há volta a dar-lhe: será sempre poema.
Um abraço
Xavier Zarco