Poemas : 

«« Alentejo vivo ««

 
Carrego no peito
Uma força ardente
Que me faz caminhar
Ao encontro das gentes

Carrego no peito
Alentejo vivo
Bênção e castigo
Alma sem abrigo

Coberta de paixão

Pela terra árida
Pelo verde ao longe
Pelo monte velho
Pela tez morena
Pela flor do campo

Carrego no peito
Gaiatos aos gritos
Apanhando grilos
Ou jogando ao eixo

Voando nas asas
Do vento do sul
Dormindo ao relento
No restolho seco
Bebendo na fonte
Agua que sacia
Uma sede imensa
Pele em labareda

O céu é azul
Imenso oceano
Planície berço
De amor intenso
É mãe e é pai
Das gentes do campo
É senhora e dona
De um belo canto.

Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
mim
Publicado: 22/04/2010 22:49  Atualizado: 22/04/2010 22:49
Colaborador
Usuário desde: 14/08/2008
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Mensagens: 2857
 Re: «« Alentejo vivo ««
Só faltou a sericaia e o porco preto...que sabe tão bem como o teu poema!

Beijocas


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/04/2010 03:28  Atualizado: 23/04/2010 03:28
 Re: «« Alentejo vivo ««
Antónia,
Maravilhoso este poema... uma ode ao nosso Alentejo!
Comovida fiquei!

Beijos.

Maria