Destilado crocodilo na linha,
crédito esquemático da sombra transversal
ânsia de momentos entre dentes
nas águas lamacentas do rio.
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O barco perdeu a âncora dos braços
e as piranhas são ambiente desgovernado.
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A loucura chora pregos de cristal,
a mente teme o perigo dos olhos limitados;
ligo o cilindro de espécies extintas,
na clonagem das margens
onde fui erva ou pedra sem ritmo.
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No acento circunflexo do reflexo
decalco o escravo frio sem o cravo...
sem o perfume da obsessão sem culpa.
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Aqueço a corrente na luz ténue.
Demito o forte espasmo da falsa beleza.
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Quero tão somente a água transparente
rastejando ao de leve
na flutuação do silêncio.
rainbowsky