Mistura de vidas ocorre é o resultado da amizade, solidariedade pela evolução. O laço entre as almas acontece deixam-se entrar, o efeito sinergético potencia a simples soma das partes. Almas apoiam-se ajudam-se, procuram o tudo, misturam-se na busca constante da plenitude, incapazes de possuir um todo, perdidos unem-se para ultrapassar prementes vicissitudes. Comprimidas em nós, as asas parecem incompletas, falta muito para o salto solitário o do voo dos completos. Bandos de almas juntam-se ao voo, experimentam-se no ar, envolvem-se em rodopios e apoios suaves, saudável chilrear o da amizade. Mesmo os mais velhos, os passarões, também voam em grupo, perseguem bandos de pardais que atrapalham o caminho deturpam a visão clara do percurso. Estranha orientação, a dos passarões guiados pela passagem do mapa, voo com regras. Poucos praticam voo livre, orientados por estranhas limitações das obrigações. Executam-se danças pelo ar, almas gratificam-se pelo simples voar, busca-se companhia de outros, na mesma limitação junta em plenitude. Retirados dos pequenos bandos, recrutamos companheiros de voo, fazem-se grupos, desfazem-se bandos, reagrupamentos ocorrem durante a vida. Felizes ficamos pelo retornar de almas perdidas no tempo, desvios a que o destino une as voltas de volta ao bando. Magnifico resultado da mistura das vidas em torno da alma, trazem experiências enriquecem-nos com visões. Os melhores, os verdadeiros, acompanham-se desde o primeiro salto até ao fim da viagem. Voo sincronizado, troca de penas, compõem-se na certeza, juntos voam os pássaros, almas com penas, na certeza de vencer o peso da alma.
Re: Amigos com penas
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